A música dos Estados Unidos tem “a cara” da população daquele país, multi-étnica, mas, alguns ritmos são as “raízes” de toda sonoridade que existe nos dias atuais. Os ritmos dos Estados Unidos são:o rock and roll, country, blues, jazz, rhythhm, hip hop, techno, pop e country. Podemos dizer que são os ritmos que prevalecem e que se espalham pelo mundo todo, mas há espaço para outros estilos também.
Os primeiros ritmos dos Estados Unidos chegaram junto com os imigrantes do Reino Unido, estamos falando do século XVII. Mas, não foram só os ingleses que contribuiram com a música dos Estados Unidos. Os imigrantes da Alemanha, da Franca e da Espanha também contribuíram para essa mistura de ritmos e novidades. Além disso, os imigrantes levaram na bagagem alguns instrumentos, que faziam parte da tradição dos seus países.
A música americana também sofreu influência dos escravos africanos, com toda sua tradição musical e aumentando a miscigenação.
As Influências da Música Negra
Muito dos ritmos populares de hoje da música americana foi influenciado pela música negra, com uma pegada do blues e também ajudou nessa mistura, a popularidade que a música gospel ganhou nos anos de 1920.
Com um mix de elementos de índios, das músicas da Europa e usando a base afro-americana foi se construindo os ritmos musicais dos Estados Unidos.
Além de toda essa influência, que já assinalamos, a produção musical dos Estados Unidos também foi influenciada pelas tradições da Escócia, da Ucrânia, da Polônia, da Irlanda, da América Latina e de algumas comunidades judaicas.
Toda essa mistura resultou em um cenário musical americano misto, vibrante e com diferenciais em cada uma das regiões do país.
Os lugares que mais contribuem para esse cenário musical dos Estados Unidos são: New York, Austin, Seattle, Chicago, Minneapolis, Los Angeles e Nashville.
Vale destacar o sucesso e a influência do ritmo da Lousiana, da música havaiana e também da sonoridade da música antiga do Sudeste dos Estados Unidos.
As Características dos Ritmos dos Estados Unidos
Podemos considerar como principal característica da música americana a sua assimetria, os ritmos longos, a irregularidade das melodias. Todos fatores que são explicados graças a vasta geografia do país. Se encontra nas letras um desejo muito grande pela “liberdade pessoal” e todo o estilo da vida americana.
Existe uma discussão muito forte sobre as relações e diferenças entre a música americana e a música europeia nos tempos atuais. Para alguns, a música dos Estados Unidos ganhou estilos e técnicas vindas da Europa, que se percebe pela elegância. Já outros estudiosos, chamam atenção para a música clássica moderna fazendo o contraste entre europeus e americanos. Para eles, são músicas completamente distintas.
O que realmente todos os estudiosos da música americana concordam é em relação as raízes principais dos ritmos musicais dos Estados Unidos, sendo eles: gospel, blues, jazz e sertanejo. Que segundo eles, a partir do século XX, entraram para a lista do que é mais popular nos Estados Unidos. A evolução desses ritmos seria o hip hop, o blues e o rock and roll.
A Identidade Social da Música Americana
Assim como acontece em outros países, os ritmos musicais têm relação com aspectos culturais e sociais daquele determinado território. O mesmo se observa na música americana, sendo considerados fatores principais: religião, a linguagem, aspectos de raça e étnicos, de gênero e sexuais. Mas, no caso dos Estados Unidos, a ideia dos estudiosos é que entre esses fatores, a relação com a raça é o fator determinante.
Independentemente da influência dos países da Europa e da África, os ritmos musicais dos Estados Unidos sempre foi tema nas canções e na história da música daquele país.
Falando um pouco do passado dos Estados Unidos, para entender melhor toda a construção dos ritmos que conhecemos hoje e que se tornaram populares no mundo todo, podemos citar a tradição folclórica.
No século XIX, essa tradição já era bem difundida e os instrumentos que faziam parte dela também passaram a ser usada para criar a musicalidade americana. Por isso, que bem em pouco tempo, o estilo americano se tornou fortes entre a população, precisando de pouco tempo para que o jazz, o blues, o rhythm se tornassem populares.
Não demorou muito para que novos ritmos musicais surgissem e menos tempo ainda para que fossem aceitos pelos consumidores americanos de todas as raças. Um pouco mais, para que a música americana ganhasse o mundo. Por outro lado, a música sertaneja americana, o country, como é chamada, não teve essa expansão e permaneceu restrita a determinadas partes dos Estados Unidos. O mesmo aconteceu com o ritmo havaiano. Ambos ritmos, por muito tempo, foram chamados de “música de branco”.
A Influência da Situação Econômica na Música Americana
Nos tempos atuais, a situação social e econômica faz “naturalmente”uma diferenciação no consumo da música americana e também na sua produção. A classes mais ricas preferem a música clássica e a música rural ficou ligada aos pobres. Porém, não se trata de uma divisão a 100%, é considerada uma divisão que é mais aparente do que realmente acontece. A música tem um apelo esse ou aquele, mas no final, pessoas dos mais diferentes tipos, falando em classe social e econômica podem escutar e gostar.
Neste caso, mais uma vez a música country tem uma apelo diferente, isto é, o que prevalece é a identidade geográfica. Enquanto ritmos como o hip hop e o R&B são considerados músicas urbanas e não dividem o mesmo sepaço com a música country.
A música americana no seu início tinha espaço para os homens e mesmo assim, cantar era considerado uma atividade “efeminnada”. Com um tempo, esse “conceito” foi deixando de ser usado e aos poucos as mulheres foram se tornando parte integrante e importante do cenário musical americano. É bem verdade que mesmo olhando nos dias de hoje, os homens, em grande parte dos gêneros musicais americanos, ganham um destaque mais popular do que as mulheres, em determinados ritmo, mais evidente, como no caso do rap, heavy metal e gangsta.