Saiba Um Pouco Mais Da Carreira De Alguns Cantores De Moda De Viola!
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Zé Carreiro e Carreirinho
Grandes sucessos da dupla: Canoeiro, A Morte do Carreiro, Pirangueiro, Duas Cartas, Viajando a Cavalo, Patriota, Cruel Destino, entre outras.
O nome de batismo dos cantores: Zé Carreiro na verdade era Lúcio Rodrigues e Carreirinho era Adauto Ezequiel. O nome artístico da dupla foi feito através de concurso promovido pela Rádio Record.
A dupla de cantores de moda de viola fez muito sucesso, vendendo vários discos na época, porém, chegou ao fim quando Zé Carreiro foi obrigado a largar os palcos, devido a um problema de surdez.
Grandes Violeiros:
- Florêncio, nome de batismo, João Batista Pinto, foi não só um grande violeiro como produziu diversos “acompanhamentos” para viola. Foi um grande parceiro de João Pacífico.
- Tião do Carro, nome de batismo, João Benedito Urbano, fazia dupla com outro grande cantor de moda de viola, Mulatinho. Juntos eles gravaram inúmeros sucessos, mas o maior deles foi o seu disco “Uma Viola na Saudade” lançado em 1980.
- Zé do Rancho, foi um dos principais nomes da viola gravada em estúdio. Formou um trio com Rielinha e Serrinha.
- Julião gravou dois discos solos e entre as suas principais composições estão: Boiadeiro Errante e Peito Sadio.
- Zé Coco do Riachão começou a carreira aos 65 anos e em 1980, gravava um dos seus maiores sucessos “Brasil Puro”. Ainda gravou mais dois discos nos anos seguintes, em 1981, Zé Coco do Riachão e em 1987, o Voo das Garças.
- Da nova geração de violeiros merecem destaque: Juliana Andrade que lançou o primeiro CD em 1998 e mais, Brás da Viola, Roberto Correia, Ivan Vilela, Pereira da Viola e Paulo Freire.
Roberto Correira – Biografia
Roberto Correira tem a moda de viola como tradição em família, cheia de violeiros. Nascido em Campina Verde, no Triângulo Mineiro, ele fez a sua primeira apresentação em Brasília, cidade que ele adotou desde 1975.
Roberto divide os palcos com recitais e também ministra aulas sobre a música caipira, a viola de concho e a viola caipira. O cantor de moda de viola já gravou os seguintes álbuns:
- 1987: Marvada Viola
- 1988: Viola Caipia, Um Pequeno Concerto
- 1989: Drummond de Andrade
- 1989: Viola Andarilha
- 1994: Uróboro
- 1996: Crisálida
- 1998: No Sertão
Helena Meireles – Biografia
Helena cresceu rodeada de violeiros em Mato Grosso do Sul, porém, quando ainda era jovem encontrou resistência da sua família em deixá-la a aprender tocar viola. Mesmo diante da repressão dos pais, ela aprendeu a tocar escondida e sozinha e não demorou muito para que ficasse conhecida entre os cantores de moda de viola. Com 17 anos foi obrigada a casar, mas o matrimônio durou pouco tempo. Depois de separada conheceu um paraguaio que também era apaixonado por música. Porém, mesmo dividindo a mesma paixão pelas canções e violão, o casamento não durou por muito tempo. Helena, então, resolveu deixar a vida afetiva de lado, deixou os filhos com os pais e sair pelo Brasil tocando em bares, até que conheceu o que seria o seu terceiro marido.
Helena passou um bom tempo sem dar notícias e foi encontrada em São Paulo muito doente por uma irmã. Na época, ela ganhou grande destaque em uma revista americana, que exaltava o seu talento com o violão.
Renato Teixeira – Biografia
Era muito jovem quando começou a compor. Nascido no interior de São Paulo, deixou a sua cidade natal e seguiu para a capital na década de 60.
A sua primeira canção que fez sucesso foi a “Dadá Maria”, que foi apresentada no Festival de Música promovido pela Rede Record em 1967, foi Gal Gosta a interpretar a canção. No ano seguinte, compôs um outro sucesso para o mesmo programa, mas dessa vez, foi Roberto Carlos a interpretar a música “Madrasta”. Porém, o seu grande sucesso mesmo como compositor é a canção “Romaria” interpretada por Elis Regina, em 1977.
Renato Teixeira embarcou no sucesso das suas composições e gravou o próprio LP, com um toque moderno as canções de moda de viola, porém, mantendo as suas características, como música caipira.
Entre os seus álbuns lançados merece destaque o de 1992, Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho e em 1997, Cantorias e Cantadores.
Tião Carreiro e Pardinho – Biografia
O grande nome da dupla, Tião Carreiro, cujo o nome de batismo é José Dias Nunes, nasceu em 1934 e faleceu em outubro de 1993. Foi considerado o primeiro e mais importante cantor de moda de viola, sem falar, que era um grande compositor.
Ele chegou a ser comparado para a viola como Pelé é para o futebol, um verdadeiro rei. Aliás, entre os seus pupilos famosos está Almir Sater. Dizem, que quando Almir Sater, ainda jovem, viu Tião Carreiro tocando, chegou a pensar em largar a carreira, achando que jamais poderia ser um bom violeiro como aquele que havia visto.
Tião Carreiro ao longo da carreira usou vários pseudônimos para cantar, entre eles, Zé Mineiro, Zezinho, Palmeirinha, Lenço Preto e ainda, fez duplas com outro cantores de moda de viola famosos, como, Lenço Branco e Lenço Verde. Na verdade, o Lenço Verde era o mesmo Waldomiro, que era primo de Tião Carreiro. Na época, era muito comum que eles usassem vários nomes artísticos.
O nome artístico de José Dias Nunes que ficou sendo Tião Carreira foi escolhido nos anos 50 por Teddy Vieira, que foi apresentado por Diogo Mulero e prometeu gravar o seu primeiro disco.
Pardinho
Pardinho que fez dupla com Tião Carreiro também era um grande mestre com o viola nas mãos e graças a sua desenvoltura com o instrumento, fazia a base perfeita para Tião Carreira. Na dupla, ele fazia sempre a primeira voz e passou por outras, com João Mulato e com Pardal, depois de Tião.
Almir Sater é o nome mais recente e conhecido de cantores de moda de viola. Ele conheceu o ritmo onde nasceu, no Mato Grosso do Sul. Chegou a formar uma dupla, chamada Lupe e Lampião, na sua terra natal, mas acabou indo para São Paulo, onde passou a acompanhar cantoras famosas. Em 1981, gravou o primeiro disco, intitulado “Almir Sater”.
ola eu adoro modão de viola gurte de montão mesmo
salve, salve o Mestre Tião Carreiro!!