Vanessa da Matta

Vanessa da Mata é uma cantora, escritora e compositora brasileira de grande sucesso. Alguns de seus grandes sucessos como “Ainda Bem”, “Não me deixe só”, “Amado” e “Ai, Ai, Ai”, são popularmente conhecidos pela maioria dos brasileiros.

Biografia – Infância E Adolescência

Vanessa Sigiane da Mata Ferreira nasceu no dia dez de fevereiro de mil novecentos e setenta e seis, no estado do Mato Grosso, na cidade conhecida como Alto das Garças, uma pequena cidade a algumas centenas de quilômetros de Cuiabá. Vanessa possui sangue de povos indígenas devido a sua avó materna.

Quando criança foi mostrada a pequena Vanessa todo dia de música, uma parte de seu dia muito importante para ela, sendo que conhecia desde clássicos do MPB como Tom Jobim, Orlando Silva, Luiz Gonzaga e Milton Nascimento, como os ritmos regionais característicos de seu estado, e ainda música brega italiana, música caipira e samba, sons que chegavam até ela através dos rádios. O seu interesse pela música despertou desde a sua infância.

Com quatorze anos, no ano de mil novecentos e noventa, Vanessa se mudou para Minas Gerais, para a cidade de Uberlândia, viajando sozinha a procura de melhores oportunidades de estudos, e indo viver em um pensionato. Em Minas Gerais conseguiu ser aprovada em um colégio de ensino técnico federal e com quatorze anos já começou a se preparar para prestar o vestibular para medicina, apesar de ter escolhido tal área para  atuar no futuro, o seu maior desejo era ser uma cantora profissional. Com quinze anos ela começou a fazer shows em bares da cidade, e com dezessete, já no ano de mil novecentos e noventa e dois, ela finalizou o ensino médio, desistindo da sua ideia inicial de prestar vestibular para medicina, e indo morar em São Paulo para tentar a carreira como cantora.

Em São Paulo entrou para o grupo feminino chamado Shalla-Ball, que cantava reggae. Depois, aos dezenove anos foi participar de apresentações com a banda jamaicana chamada Black Uhuru. Também foi integrante do grupo chamado Mafuá, que cantava ritmos regionais. Além de ter começado a cantar em algumas bandas, Vanessa também começou a trabalhar como modelo fotográfica em São Paulo, e, além disso, a jogar basquete como hobby.

Começo da Fama

Com vinte e um anos, no ano de mil novecentos e noventa e sete, conheceu o grande Chico César, criando um laço e compondo com ele uma canção, “A força que nunca seca”, que foi gravada por Maria Bethânia. A composição concorreu ao prêmio do Grammt Latino, e colocou Vanessa da Mata nos holofotes como compositora. Ela compôs diversas canções de sucesso como“O Canto de Dona Sinhá”, gravada também por Maria Bethânia com a participação de Caetano Veloso, “Viagem” gravada por Daniela Mercury, “Me sento na Rua” composta com Ana Carolina e gravada pela mesma.

No início dos anos dois mil ela começou a se apresentar como cantora, fazendo algumas participações em shows de grandes cantores como Maria Bethânia e Milton Nascimento. Depois de um tempo de apresentações, percebeu que estava na hora de iniciar seu carreira solo. Sendo oficial esse início no ano de dois mil e dois, quando ela tinha vinte e seis anos. O primeiro CD, intitulado “Vanessa da Mata”, foi lançado pela gravadora Sony. O disco logo de início se destacou, principalmente pelos sucessos “Vanessa da Mata ”, “Onde ir” que se tornou trilha da telenovela Esperança, e “Nossa Canção” que se tornou trilha da novela Celebridade. O disco recebeu certificado de Ouro.

O Segundo disco veio no ano de dois mil e quatro, também lançado pela sony, foi chamado de “Essa Boneca tem Manual”, onde Vanessa compôs parte das músicas. O disco continha os sucessos como “Ai, Ai, Ai”, composição da própria cantora que foi a música nacional mas executada nas rádios em dois mil e seis e recebeu um disco de platina, além de “Ainda bem” que se tornou tema da novela Pé na Jaca. Além disso, ainda contava com algumas canções regravadas.

Carreira Consolidada

O terceiro disco da artista foi chamado de “Sim”, e lançado no ano de dois mil e sete, sendo gravado no Brasil e na Jamaica. Esse álbum foi uma grande parceria com dois cantores de sucesso jamaicanos, Sly & Robbie. Vanessa conta que a ideia do disco é que ele seja uma resposta positiva a vida, o álbum foi certificado duas vezes com disco de platina. No ano de dois mil e sete a cantora também teve uma parceria com Ben Harper, cantando “Boa sorte/Good Luck” sendo esse também um dos grandes sucessos da cantora. Nesse mesmo ano ela lançou três de suas canções em inglês, para conquistar o mercado internacional, sendo elas “Good Luck”, “Red” e “Loved”.

A cantora promoveu o álbum por meio de uma turnê que foi chamada de “Jardim de Perfumes de Sim”, que acabou por se transformando no CD e DVD chamado “Vanessa da Mata – Multishow ao Vivo), que também foi uma comemoração dos seus seis anos de sucesso, esse álbum com certificado de platina. A música “Amado” se tornou tema da novela A Favorita. O seu terceiro álbum foi indicado em dois mil e oito como “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro” no Grammy Latino e ganhou o prêmio

“Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias” veio como o quarto álbum de estúdio da cantora e quinto de sua carreira, lançado no ano de dois mil e dez. Todas as músicas do CD são autorais, trazendo sucessos como “O Tal Casal”, “As Palavras”, “Quando Amanhecer” e “Te Amo”. No ano seguinte a cantora gravou a canção “Boa Reza” em parceria com Seu Jorge e Almaz, para um álbum de uma organização com fins beneficentes. Em dois mil e doze a cantora representou Clara Nunes que estava sendo parte do desfile da Portela em homenagem a Bahia.

No ano de dois mil e treze integrou um projeto em homenagem a Tom Jobim, fazendo uma série de shows grátis por seis capitais do país e mais tarde incluindo novas cidades. Nesse mesmo ano lançou um CD em homenagem a Tom Jobim, chamado de “Vanessa da Mata canta Tom Jobim”, disco com certificado de platina. No ano de dois mil e treze também foi o lançamento de Vanessa da Mata como escritora, com o livro chamado de “A Filha das Flores”, se tornando um ótimo livro da literatura nacional.

Em dois mil e quatorze a cantora lança o seu nove disco, chamado de “Segue o Som”, logo saindo em turnê para promoção do mesmo, o disco recebeu certificado de platina. Nesse mesmo ano ela recebeu indicações pelo disco “Segue o Som” como Melhor álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro, e pela canção “Segue o Som” indicado na categoria de “Melhor Canção Brasileira” no Grammy Latino. A mesma canção também foi a música mais tocada nas rádios do país no em dois mil e quatorze. Nesse mesmo ano era recebeu a Ordem do Mérito Cultural.

Logo no início de dois mil e quinze participou de um show comemorativo de aniversário de quatrocentos e cinquenta anos da cidade do Rio de Janeiro. Também nesse ano fez parceria com EMICIDA na música “Passarinhos”, um sucesso nacional.

Vanessa da Mata e Emicida

Vanessa da Mata e Emicida

A cantora passou um tempo longe dos holofotes, voltando em dois mil e dezessete com o lançamento da canção “É Tudo O Que eu Quero Ter”, que anunciava a vinda de um novo disco que ainda não foi lançado. Nesse ano ela gravou o DVD “Caixinha de Música” depois de mais de sete anos sem gravar um DVD, produzindo um belo show.

Vida Pessoal

Vanessa da Mata não é o que se pode chamar de pessoa pública com uma vida pessoal exposta. Ela utiliza as suas redes sociais em sua maioria para promover os assuntos relacionados a sua carreira, com isso pouco se sabe a cerca de sua vida pessoalmente, somente tendo conhecimento daquilo que ela deixa transparecer.

Em relação a relacionamentos amorosos, ela casou-se no ano de dois mil e três com o fotógrafo Gero Pestalozzi, quando ela tinha vinte e sete anos, eles permaneceram casados até o ano de dois mil e doze. Após se divorciar, conheceu o colecionador de arte Lorraine Combuzier, com quem mantém um relacionamento até os dias atuais.

Vanessa da Mata e Gero Pestalozz

Vanessa da Mata e Gero Pestalozz

Vanessa da Mata não possuía filhos, porém tinha o desejo e começou a tentar engravidar. No ano de dois mil e dez ela notou que talvez isso não fosse possível para ela, e então decidiu visitar um abrigo para órfãos na cidade de Alto do Araguaia. Lá a cantora teve seu primeiro encontro com três irmãos que possuíam uma história difícil de vida. Eles eram Felipe, que tinha oito anos na época, Micael, com seis anos, e Bianca, então com cinco anos. Nesse mesmo período após conhecer os pequenos deu entrada num pedido de adoção, que saiu no ano de dois mil e doze, conseguindo então a guarda dos três irmãos. Em entrevista Vanessa contou como é forte a ligação entre ela e os filhos, que segundo ela compreendem tudo que ela diz e não costumam fazer birras e promover discussões.

A cantora mostra que é possível ter sucesso na carreira musical sem deixar com que o lado pessoal interfira.

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