Todo brasileiro já ouviu alguma vez em sua vida o famoso verso: “O que é que a baiana tem?”. Ele é o verso principal e também nome de uma das canções de maior sucesso da cantora e atriz Carmen Miranda, brasileira de sucesso estrondoso a sua época, e que até os dias atuais é lembrada pelo seu talento e por tudo que alcançou em sua carreira. Abaixo vamos conhecer um pouco mais da vida dessa artista tão importante da história mundial:
Infância e Família
Nascida sob o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha, nasceu em Portugal, na pequena freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, no dia nove de fevereiro de mil novecentos e nove. Filha de José Maria Pinto da Cunha que era barbeiro, e Maria Emília Miranda. A família pretendia emigrar para o Brasil quando descobriram que Maria Emília estava esperando uma criança, dessa forma, o pai veio até o país, se instalando no Rio de Janeiro, e quando Carmo Miranda (Carmen) nasceu a mãe seguiu o pai, com ela tendo apenas dez meses de vida, juntamente com a filha mais velha Olinda. Foi no Brasil que a família cresceu ainda mais, Carmen ganhou quatro irmãos, sendo eles: Amaro, Cecília, Aurora e Óscar. Suas duas irmãs também se tornaram atrizes e cantoras. A família inicialmente se instalou na Lapa, no Rio de Janeiro, depois se mudaram para a Travessa do Comércio.
Carminha, aos 4 anos, em 1913
Carmen fez seus estudos na escola de freiras Santa Teresa. Com apenas quatorze anos começou em seu primeiro, em uma loja de gravatas, depois, passou a trabalhar em uma chapelaria. Algumas pessoas dizem que foi demitida dos serviços por passar seu tempo cantando, já outras histórias contam que ela cantava para que atraísse clientes. Fato é que a música estava presente em sua vida mesmo quando não estava focada nessa carreira, sua irmã mais velha, Olinda, adorava cantar e a influenciava musicalmente.
A família vivia basicamente com o que o pai ganhava, na barbearia que abriu quando se mudou para o Brasil. Mais tarde, para que completasse a renda, a mãe também abriu uma pensão domestica para servir refeições aos empregados dos comércios que haviam próximo dali. Foi nessa época que a irmã mais velha de Carmen, Olinda, foi acometida por tuberculose. Em mil novecentos e vinte e cinco, ela então voltou para Portugal para o tratamento, e nunca mais retornou ao Brasil, falecendo no ano de mil novecentos e trinta e um ainda muito jovem.
Carmen ainda jovem desejava ser artista, tentando de certa forma alcançar esse sonho, em mil novecentos e vinte e seis apareceu em uma fotografia na sessão de cinema do jornalista Pedro Lima da revista Selecta. Sendo esse seu primeiro trabalho nesse ramo.
Início De Carreira E Consagração No Brasil
Em mil novecentos e vinte e oito Carmen conheceu Josué de Barros, grande compositor brasileiro, que trabalhava na Rádio Sociedade Professor Roquete Pinto, levando ela para trabalhar com ele. Por meio de Josué, Carmen conheceu o diretor da Brunswick, uma gravadora norte americana. No ano seguinte ela gravou então pela Brunswick sua primeira canção, “Não Vá Sim’bora”. Logo depois conheceu o diretor da gravadora RCA Victor, onde deu inicio oficialmente a sua carreira, lançando suas primeiras musicas.
O sucesso de Carmen foi bastante rápido, pois em mil novecentos e trinta já era considerada “a maior cantora do Brasil” pela critica, após cantar “Taí” de Joubert de Carvalho, e seu disco vender mais de trinta e cinco mil cópias, que era um recorde para o ano em questão. Com a carreira musical em ascensão, ela logo se iniciou na carreira de atriz, algo que era comum na época (os músicos atuavam em filmes), com o sucesso que possuía, foi convidada para os primeiros filmes sonoros da década de trinta. Os filmes que faziam era bastante ligados a cultura brasileira e a musicas carnavalescas.
Antes do sucesso ela já havia sido figurante em um trabalho no cinema, depois, participou do documentário ‘’O carnaval cantado no Rio de Janeiro’’ no ano de mil novecentos e trinta e dois, e no ano seguinte cantou no ‘’A voz do carnaval’’. Em mil novecentos e trinta e cinco esteve em ‘’Alô, alô Brasil’. Com tantas aparições em filmes, e tantas músicas dela sendo tocadas nas rádios, Carmen era considerada por todos a maior figura popular do cinema brasileiro, e sua carreira no Brasil havia atingido já o nível máximo possível para aquela época no país. No filme “Alô, alô carnaval”, ela foi um destaque positivo que auferiu a produção grande sucesso. Esse foi um filme com várias estrelas do mundo da música, incluindo a irmã de Carmen, Aurora.
Na rádio Carmen Miranda era uma joia rara. Normalmente os artistas que se apresentavam em rádios ganhavam um cachê apresentação, ela foi a primeira cantora de rádio a assinar um contrato de trabalho na Mayrink Veiga por dois anos. Depois assinou com a rádio Tupi, ganhando um salário ainda mais alto. Ao acabar o contrato com a Tupi voltou para a Mayrink sendo a artista mais bem paga da rádio brasileira.
O ultimo filme que Carmen Miranda fez no Brasil, foi “Banana da Terra”, de mil novecentos e trinta e nove. Nesse filme ela faz duas apresentações musicais, onde utiliza um figurino de baiana. É pelas imagens desse filme que consagraram-se o figurino pelo qual Carmen é conhecida no mundo todo, a roupa de baiana, alegre e colorida, com adereços na cabeça e grandes brincos. É também nesse filme que ela apresenta o consagrada musica “O que é que a baiana tem?”
Pontapé Inicial De Sua Carreira Internacional
Carmen estava se apresentando no Casino da Urca, vestida com o traje de baiana, quando chamou atenção do produtor Lee Shubert, dono da Select Operating Corporation, que administrava metade dos teatros da Broadway, ele rapidamente a chamou para fazer parte do espetáculo “The Streets of Paris”. Ela embarcou para os Estados unidos em mil novecentos e trinta e nove, e se destacou entre os norte americanos.
Mas a imagem que Carmen passou do Brasil não agradou a todos. Com as roupas coloridas e os arranjos de fruta na cabeça, ela passou aquela imagem estereotipada do povo brasileiro para a mídia internacional. O que fez com que surgisse no Brasil um sentimento de desprezo por sua figura. Apesar disso, Carmen se afirmava brasileira com muito orgulho. Após essa primeira ida aos Estados Unidos, critica falaram que ela voltara ao Brasil americanizada, a isso ela respondeu com um samba ‘’Disseram que voltei americanizada’’, lançado junto de seu ultimo álbum gravado no Brasil.
Ela ainda declarou: “Não é certo nem verdadeiro, que eu tenha afirmado nos Estados Unidos a minha nacionalidade, sou brasileira, porque aqui me encontro desde a idade de um ano; e nesta terra me eduquei e fiz minha carreira artística. É ao povo brasileiro — aos meus patrícios — que devo todo este incentivo, todo este aplauso, todas estas homenagens. E não ha, sequer, uma entrevista minha, em qualquer órgão de imprensa, em que não tivesse sempre reafirmado, categoricamente, este meu amor, este meu carinho, esta minha admiração pelo Brasil.”.
Carreira Internacional
Carmen Miranda – On Broadway
Em sua primeira ida aos Estados Unidos, e primeiras apresentações na Broadway, Carmen Miranda se tornou um hit internacional. Não faltaram elogios pelas mais importantes revistas da época para suas apresentações. Carmen era a sensação do momento, o que faltava para a Broadway, algo inovador para aquele povo, chamativo e atraente. A Broadway estava passando por uma intensa queda de bilheteria após a Feira mundial de Nova Iorque de 1939. Carmen foi considerada a garota que salvou a Broadway. Ela ficou conhecida como “Brazilian Bombshell”.
Prova de que seu sucesso foi imensurável é que no ano seguinte, em mil novecentos e quarenta e nove, foi convidada a se apresentar ao então presidente Franklin D. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca.
Ex-Presidente Americano Franklin D. Roosevelt
Com o seu nome correndo as ruas do sucesso, logo a Twentieth Century-Fox começou a desenvolver um filme para que ela se apresentasse. A produção chamada “Down Argentine Way” (serenata tropical) foi um grande sucesso e rendeu a produtora dois milhões de dólares e três indicações ao Oscar. Carmen se apresenta no filme como ela mesma, e mais uma vez arrancou elogios da critica. O filme é o pioneiro das produções destinadas a enfatizar a “politica da boa vizinhança” implantada pelo então presidente Franklin D. Roosevelt, que tinha a intenção de manter boas relações com a américa latina.
Os Sucessos No Cinema
Carmen Miranda esteve atuando no cinema durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Ela esteve em oito filmes da Fox. Nem sempre a sua imagem era de brasileira, era mais caracterizada como latino americana (apesar de afirmarem que Carmen não gostava dessa posição, sempre afirmando sua nacionalidade). Ela esteve em “Uma noite no Rio”, “Aconteceu em Havana”, o primeiro com criticas imensamente positivas a ela, como exemplo essa feita pelo The New York Times: “sempre que Don Ameche ou outro dos personagens sai do caminho e deixa que [Carmen] Miranda fique com a tela, o filme ferve em malícia”. O segundo teve algumas criticas negativas da mídia, não pela atuação de Miranda em si, mas rendeu uma bilheteria maior do que a esperada.
Apesar de estar atuando para a Fox, Carmen ainda possuía contrato com Lee Shubert, para apresentar-se na Broadway. Ela estreou o musical “Soon o’ Fun’’, em mil novecentos e quarenta e um, sendo que esse permaneceu em cartaz por setecentos e quarenta e dois dias, sendo o musical mais rentável da Broadway do seu primeiro ano. Em mil novecentos e quarenta e dois a fox pagou sessenta mil dólares para que ela encerrasse seu contrato com Lee Shubert.
Ela então vai para Hollywood gravar uma nova produção da Fox, “Minha secretária Brasileira”, que novamente é um sucesso, entrando para a lista dos filmes mais rentáveis do ano. Após esse sucesso apareceu em “Entre a loura e a morena”, “Quatro moças num Jipe” e “Serenata Boêmia” , sendo esse ultimo durante criticado, mas sendo ressaltado o brilho de Carmen na produção. Depois apareceu em “Alegria, Rapazes!”.
Em mil novecentos e quarenta e cinco, Carmen Miranda foi a mulher mais bem paga dos Estados Unidos, após tantas produções de destaque.
Queda Do Sucesso E Últimos Filmes
A exposição exagerada de Carmen também tinha uma ligação com a Segunda Guerra mundial, como foi citado acima, e a politica da boa vizinhança. Com o fim da guerra, a Fox perdeu de certa forma o interesse em mostrar a atriz e os latinos americanos em geral.
Ela esteve em “Sonhos de estrela”, que foi produzido em preto e branco, fazendo com que ela chamasse menos atenção. Com essa produção houve algumas criticas ao seu papel. Depois esteve em “Se eu fosse feliz” novamente com muitas criticas negativas.
Carmen Miranda em Sonhos de Estrela
A contraposição de um ano ao outro foi evidente, em mil novecentos e quarenta e cinco ela era a mulher mais bem paga do país, e seus filmes estavam na lista mais rentáveis. No ano seguinte não aparecia nem na lista dos atores mais bem pagos de Hollywood, e nenhum dos seus filmes sequer estavam entre os sessenta primeiros mais rentáveis do ano.
Miranda decidiu então alçar voos maiores, com a ideia de mudar a imagem que todos já possuíam dela. Saindo então da Fox. Ela recebeu oferta da United Artists para estrelar o papel principal da comédia “Copacabana”, que rendeu criticas positivas, mas onde ela representava quase a mesma imagem de outros filmes que já fizeram, não conseguindo sair do seu estereotipo.
Seus últimos três filmes foram “O príncipe encantado” onde ela não apareceu com a imagem de baiana e teve um destaque positivo em sua atuação. “Romance Carioca” que foi considerado um filme agradável, e “Morrendo de medo” onde teve pouca atuação.
Apesar da carreira de atriz em declínio, sua carreira musical continuava forte. Ela ainda era uma atração muito popular em casas de shows e na televisão. Em mil novecentos e quarenta e oito realizou uma turnê para a Europa. Em mil novecentos e cinquenta e três foi novamente para a Europa em uma turnê que a levou para cinco países e quatorze cidades. Ela continuava a gravar singles e ser um destaque musical.
Vida Pessoal
A vida pessoal de Carmen Miranda era um pouco exposta. Enquanto estava no Brasil namorou com Mário Cunha, remador do Flamengo, e também com Carlos da Rocha Faria. Depois engatou um relacionamento com um dos membros da banda que se apresentava com ela, Aloysio de Oliveira, de quem chegou a engravidar e também marcar o casamento. Ela estava no auge de sua carreira e optou por um aborto, mais tarde os dois se separaram, mantendo-se amigos.
Carmem Teve Diversos Namorados Como Carlinhos Niemeyer, E O Ator Donald Buka. Mas Casou-Se Com O Americano David Sebastian (à Direita).
Nos Estados Unidos ela esteve com o ator Arturo de Córdova, os americanos John Payne, Dana Andrews, Harold Young e Donald Buka, e também com o brasileiro Carlos Niemeyer. Conhecendo seu marido, David Sebastian, em mil novecentos e quarenta e sete, durante as gravações de “Copacabana”. Se casando com ele no dia dezessete de março de mil novecentos e quarenta e sete.
Mas o romance se tornou abusivo, e é considerado por muito o inicio da decadência física e da saúde de Carmen Miranda. Seu marido se tornou seu empresário, tentando se aproveitar do seu dinheiro, além de administrar muito mal seus contratos. David era alcoólatra, e incentivou Carmen a também e viciar no álcool. Além disso o marido a batia e a humilhava de forma exagerada. Eles tiveram uma breve separação em mil novecentos e quarenta e nove, reatando dois meses depois.
Problemas de Saúde
Carmen tentou ser mãe, conseguindo depois de muitos tratamentos engravidar, mas sofreu um aborto espontâneo no inicio da gestação. Ela sofreu uma hemorragia que a deixou estéril, o que a levou a ter crises de depressão, além do uso excessivo de bebidas, cigarro, antidepressivos, calmantes e remédios para ansiedade.
Desde o inicio de sua carreira agitada nos Estados Unidos, Carmen passou a fazer uso de medicamentos para conseguir realizar tudo que deveria. Os médicos receitavam a ela tanto estimulantes quanto calmantes. Ela desenvolveu então uma dependência dessas drogas, e era possível de se ver os sintomas, porém os médicos consideravam que aquilo era cansaço e não trataram de seus problemas.
Em mil novecentos e cinquenta e quatro ela retornou ao Brasil depois de quatorze anos fora, ao chegar aqui foi constatado o quadro de dependência química. Ela ficou quatro meses em um tratamento para tentar a desintoxicação de seu organismo. Após esse período ela melhorou, mas não abandonou totalmente o uso de remédios.
Grande Othelo diverte Carmen Miranda em 1955 no Rio
Apesar disso, voltou aos Estados Unidos e logo se lançou em uma turnê de seis semanas de apresentações. Quando retornou a Los Angeles recebeu uma proposta da CBS para ter seu próprio programa de televisão, chamado de “The Carmen Miranda Show”. Mas antes de iniciar as gravações para o programa iria participar do The Jimmy Durante Show da NBC, no dia quatro de agosto de mil novecentos e cinquenta e cinco.
Morte
Após a gravação para o The Jimmy Durante Show, ela convidou alguns amigos e membros do elenco para ir a sua casa numa pequena festa. Esteve com aqueles até cerca de três horas da manhã, quando retirou-se para o seu quarto para se deitar. Ela sofreu uma parada cardíaca enquanto ia do corredor do seu banheiro para seu quarto, morrendo ali mesmo, e sendo encontrada somente no outro dia por volta das dez e meia da manha. Carmen tinha apenas quarenta e seis anos.
Funeral
Após a noticia de sua morte, jornais do mundo inteiro anunciavam a perda tão importante da jovem artista. Nos Estados Unidos foi feita uma celebração em sua homenagem antes do corpo vir para O Brasil.
No Brasil, seu corpo foi levado do aeroporto por um caminhão de bombeiros, escoltado pela policia. Milhares de pessoas saíram as ruas para se despedir enquanto o corpo era levado. Seu velório foi realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal, onde sessenta mil pessoas compareceram para prestar suas ultimas homenagens. O seu cortejo fúnebre foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas, que por alguns momentos cantavam “Tai”, um de seus maiores sucessos. Seu cortejo foi a maior manifestação feita no Rio de Janeiro até hoje.
Números De Sua Carreira E Homenagens
Em mil novecentos e quarenta e um ela foi convidada para a deixar suas pegadas no Grauman’s Chinese Theatre, onde localiza-se a calçada da fama. Sendo a única latina americana da história a deixar lá sua marca.
Durante seus vinte anos de carreira, ela deixou sua voz registrada em duzentas e trinta e nove gravações no Brasil, e trinta e quatro nos Estados Unidos. Participou também de vinte e uma produções cinematográficas.
Após sua morte, foi criado no Rio de Janeiro um Museu em sua Homenagem, inaugurado em mil novecentos e setenta e seis no aterro do Flamengo. Uma interseção no cruzamento da Hollywood Boulevard e Orange Drive em frente ao Teatro Chinês em Hollywood foi oficialmente nomeada “Carmen Miranda Square”.
Carmen Miranda Square
O documentário Carmen Miranda: Bananas is my Business, foi lançado em mil novecentos e quarenta e cinco e foi extremamente aclamado. Ela foi ainda caricaturada em desenhos animados como Tom & Jerry, Popeye e Looney Tunes.
Carmen foi um dos icones do movimento tropicalista, sendo lembrada em letras e também na maneira dos artistas de performance. Em mil novecentos e setenta e dois foi homenageada no enredo da Escola de Samba Império Serrano.
Ela é apontada como uma das quinhentas lendas do cinema mundial, a decima quinta maior voz e trigésima quinta maior artista brasileira, também foi apontada como uma dos quinze melhores dançarinos latinos. Ela recebeu em dois mil e nove a Ordem de Mérito Cultural. Em dois mil e cinco foi lançado sua biografia escrita por Ruy Castro.
Legado
O legado de Carmen Miranda vai além das gravações que deixou em musicas e filmes que participou. Ela foi a única artista brasileira a ter tanto reconhecimento internacional. Podem-se passar mais cinquenta anos de sua morte, e sua imagem será eternamente lembrada, e também apresentada as novas gerações que virão.
Numa critica do The New York Times sobre ela é dito: “uma das poucas artistas que atravessaram o espectro cultural, deixando sua marca absurda e pomposa na representação feminina”. Seu estilo, o “Miranda Look” como ficou conhecido, influenciou e ainda influencia estilistas de todo o mundo. Suas musicas influenciaram também diversas cantoras posteriores a ela.
