Thiago Matheus

A indústria fonográfica brasileira é uma das que mais crescem no mundo, dada a quantidade de artistas talentosos que do território brasileiro brota. A cada semana, novas duplas sertanejas, novos ídolos do MPB, funk ou Pop se manifestam por meio das rádios, emissoras de televisão e afins.

O Brasil, apesar de ter muitos estilos musicais, ultimamente, têm recebido diversas influências do meio sertanejo, para onde estão concentrados a maioria do dinheiro que circula pelo meio artístico. Todo esse sucesso se deve, em parte, ao gosto do brasileiro aliado á mídia que bombardeia nos meios de comunicação, quase que diariamente, novas duplas ou cantores sertanejos.

Muito se compara entre o sertanejo brasileiro e o country, que equivale ao sertanejo nos Estados Unidos. Alguns especialistas dizem que o country tem uma pegada mais “rural” que o sertanejo brasileiro, podendo o gênero estadunidense se voltar para o lado mais interiorano, ou seja, transmitindo mais regionalidade. No entanto, o sertanejo conta com uma vertente que vem exatamente para suprir a falta de regionalismos nas músicas: o sertanejo de raiz, na qual a melodia apresentada, a letra da música e os cantores fazem com que os regionalismos e costumes de cada região fiquem impressos nas músicas dessa vertente sertaneja musical.

Um dos representantes do country estadunidense é o cantor nascido no estado da Georgia, Alan Jackson, que ficou conhecido no Brasil pela composição “I’ll Try”. Nascido em outubro de 1957, Jackson iniciou sua carreira depois de um amigo lhe apresentar faixas de um cantor famoso na época. Antes de começar no mundo da música, Alan não dava muita importância para a área, preferindo trabalhar em outras coisas, até que montou sua primeira banda. Depois disso, não parou mais.

Nomes como Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Rio Negro e Solimões, Sérgio Reis entre outros são os consagrados da música sertaneja no país, sempre ouvidos, principalmente, nas cidades interioranas do território tupiniquim. No entanto, com o passar dos anos, o sertanejo foi ganhando outras formas, sendo que uma das suas vertentes mais difundidas hoje em todo o país é o sertanejo universitário, que tem esse nome por conta que sua audiência, geralmente, são dos jovens que estão cursando algum curso superior.

E, dessa tendência, surgiram vários nomes da música, como Luan Santana, Jorge e Matheus, César Menotti e Fabiano, entre outros. O artigo de hoje irá tratar da história de uma das promessas da música sertaneja universitária do Brasil: Thiago Matheus. Nesse artigo, iremos falar um pouco sobre a vida desse cantor, bem como algumas informações interessantes sobre ele. Vamos lá?

O Sertanejo Thiago Matheus

Thiago Abramo Silva é um cantor brasileiro, filho do compositor e também produtor musical Giuliano Matheus – daí seu nome artístico- que nasceu em julho de 1993. Além de cantor, Thiago Matheus é, assim como seu pai, compositor. Entrou para a carreira da música “muito tarde” como o próprio disse em uma entrevista: aos 16 anos. O cantor disse que acha tarde o período no qual adentrou no mundo musical porque o mesmo já tinha um contato íntimo com os ritmos, já que, desde a infância, tinha contato com vários estilos e gêneros musicais.

Como já dito, a carreira musical de Thiago Matheus teve início aos 16 anos, quando o então adolescente começou a compor músicas com a ajuda do pai. Sua evolução foi impressionante, já que, aos 20 anos, Matheus já era dono de várias composições que viraram sucesso nas vozes de artistas como as duplas Marcos e Belutti, Guilherme e Santiago, entre muitas outras.

Somente em 2014, que Thiago Matheus decidiu lançar-se na carreira de cantor, com o hit “Pai, tô em Marte”, cujo clipe foi gravado em um bar da cidade de São Paulo, e contou com a participação especial de Pedrinho, que compõe o elenco do programa Pânico na Band. O clip, que foi postado no host de vídeos You Tube ultrapassou as 900.000 visualizações em poucos dias no ar.

No mesmo ano, em parceria com o cantor de funk Mr. Catra, que é uma das personalidades mais reconhecidas no cenário do funk brasileiro, Thiago Matheus lançou a música “Catra Presidente”, que foi o maior hit do ano de 2014. Tamanha foi a sua repercussão, que muitos foram os comentários em redes sociais e blogs especializados em música. Dessa vez, o vídeo do clip postado no You Tube superou a marca de mais de 4,5 milhões de visualizações, o que é um número bastante significativo.

Em 2015, galgado pelo sucesso de suas duas primeiras composições, Thiago Matheus decidiu estender a sua carreira para além das fronteiras brasileiras. Em Las Vegas, cidade californiana dos EUA conhecida por ser a “Cidade do Pecado” por conta de seus cassinos e casas de shows, Matheus gravou a música “Moon Àlcool – Dança do Michael Jackson”, que contou com a presença de ninguém menos ninguém mais que Joseph Jackson, pai do cantor e dançarino mais famoso de todos os tempos que morreu por conta de uma combinação perigosa de remédios em 25 de junho de 2009.  Além de Las Vegas, a captação de imagens para o clipe estendeu-se também para a cidade de Los Angeles. O sucesso foi instantâneo, tendo o vídeo mais de 4 milhões de visualizações em apenas um mês.

No videoclipe, Matheus apresenta sua música à Joseph, que aprova sem titubear. Segundo conta o cantor, para poder compor e realizar a música, ele pesquisou a vida de Jackson bastante a fundo, tendo contato, inclusive, com pessoas que foram muito próximas do Rei do Pop. Thiago disse que escrever uma música homenageando o astro era uma honra e que não via a hora de contar aos seus netos sobre tal composição, já que estamos falando de um dos maiores dançarinos e cantores que a humanidade já viu.

O primeiro CD lançado por Thiago Matheus foi justamente em 2015, cujo nome fazia referência à faixa “abençoada” pelo pai do Rei do Pop: Moon Àlcool, contando a obra com 8 faixas, nas quais todas foram escritas por Matheus e por seu pai.

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