REM Chega ao Fim

A banda dos EUA REM, após trintas anos de carreira, através de seu site anunciou que está desfeita, não irão mais se apresentar juntos, levando às lagrimas milhares de fãs. Ainda que o auge da banda tenha sido entre os anos de 1980 e 1990, o grupo sempre foi uma enorme influência para as novas bandas independentes. A formação mais famosa da banda foi feita a partir do guitarrista Peter Buck, vocalista Michael Stipe, baterista Bill Berry e baixista Mike Mills.

Ao todo foram 15 álbuns em estúdio, e o último deles lançado ainda em 2011 e recebeu o nome de Collapse into Now. Entretanto, foi a partir do quarto disco, chamado de Lifes Rich Pageant  que obtiveram maior sucesso, e com isso, tornaram-se referência no cenário musical alternativo.

O auge da banda veio através do álbum Out of Time, responsável por dar à banda 06 prêmios MTV e 03 Grammy Awards, além de outras canções mais conhecidas, que são Shiny Happy People e Losing My Religion.  Vieram ao Brasil pela última vez em 2008, numa apresentação que relembrou todos os melhores momentos da banda.

Maiores Informações

O R.E.M, que até pouco tempo fez o lançamento do álbum “Collapse Until Now”, disse que o fim do grupo foi bastante sossegado, sem algum motivo em especial ou brigas. No decorrer da última turnê, após a produção de “Collapse Into Now” e juntar a maior retrospectiva de canções, o grupo passou a se indagar: o que vira após isso? As memórias reunidas e o trabalho por mais de trinta anos foi uma grande viagem. Com isso perceberam que essas canções pareciam compor uma linha natural das últimas três décadas de trabalho em conjunto.

Eles disseram que sempre se reconheceram como sendo uma banda no sentido próprio da palavra. Uma família de verdade, e que se ama, se respeita, e que se sentem pioneiros nessa questão. Não existe nenhum tipo de desarmonia entre eles, sem problemas, sem advogados, a decisão fora tomada em conjunto, de maneira harmoniosa e com as melhores intenções no coração. Pareceu certo ser neste momento.

O guitarrista da banda, Peter Buck também teceu comentários sobre o fim do grupo. Disse que uma das melhores e maiores coisas de fazer parte do REM fora o fato de que as canções e registros escritos significaram tanto para eles próprios quanto para os fãs. Revelou também que ainda é um fato muito importante para eles fazerem as coisas certas, pelos fãs. Fazer parte da vida deles foi um inacreditável presente.

Os membros da banda ainda disseram que são grandes amigos, e que certamente irão se encontrar no futuro. Da mesma forma acreditam que virão aqueles que os apoiaram e os seguiram ao longo dos anos.

Como Começou o REM

No final da década de 70, o vocalista Michael Stipe, que estudava artes, conheceu o guitarrista Peter Buck, um rapaz jovem que ralava numa convencional loja de discos. Ficaram bastantes amigos e então resolveram dividir um apartamento. Numa das festas que participaram fizeram amizade com os também amigos Bill Berry, que se tornaria o baterista da banda, e Mike Mills, o baixista. Foi imediata a afinidade entre eles e então, passaram a tocar juntos.

Em 1980, no dia 05/04, a banda fez sua primeira apresentação numa celebração de aniversário de um grande amigo, cujo local era uma abandonada igreja em Athens, na Geórgia, nos Estados Unidos da América, onde Buck e Stipe moravam. Depois disso, passaram a tocar em restaurante, bares, e festas no sudeste dos EUA.

Foi no começo da década de 80 que o R.E.M passou a dar os primeiros passos musicais, tendo uma sequencia de 03 álbuns:

  • “Murmur”, de 1983
  • “Reckoning”, de 1984
  • “Fables of the Reconstruction”, de 1985

Todos eles repletos de temas obscuros e guitarras, que ganharam recentemente uma edição remasterizada nova. Mas a escalada do grupo em direção ao reconhecimento mundial deve inicio mesmo em 1991, através do lançamento do álbum “Out of Time” e seus instantâneos hits “Shiny Happy People” e”Losing My Religion”. O disco teve a vendagem recorde de mais de 16 milhões de cópias e deu à banda 03 Grammy no ano seguinte.

Formado na Georgia, EUA, em Athens, o R.E.M, sigla que faz referência a rapid eye movement, ou seja, rápido movimento dos olhos, se distinguia dos demais, que faziam a linha pós-punk, sendo o mais popular grupo entre as rádios alternativas dos EUA. É importante salientar que a banda R.E.M atuou como um trampolim da onda grunge. Sem o grupo não se sabe ao certo se a revolução de Seattle teria tido tanta repercussão.

Na década de 90 a crítica tinha dúvidas de que a banda conseguiria manter a mesma qualidade musical nos discos seguintes até que foi lançado o 8º álbum, Automatic for the People. O álbum contém canções consagradas como “Everybody Hurts”, sendo considerada por inúmeras pessoas como sendo a mais triste canção do mundo, “Man on the Moon” dedica a Andy Kaufman, “Find the River”, “Drive”, dentre outras.

Decorridos os 31 anos de carreira, o grupo e, especialmente, Michael Stipe, seu líder,  homossexual assumido, teve destaque pela maravilhosa postura política, com pleno envolvimento em defesa dos direitos humanos, causas ambientais, direitos das mulheres e com duras críticas à Guerra do Iraque e ao então governo de George W. Bush.

O 15º álbum lançado foi “Collapse Into Now”. Até mesmo tempo anterior ao lançamento, o agente responsável pelo grupo, Bertis Downs, já tinha adiantado que o REM não sairia mais para fazer turnê usando seu novo álbum. O REM veio ao nos país por duas vezes: a primeira delas foi em 2001, no Rock In Rio, e a segunda delas, através da turnê do álbum Accelerate, em 2008, que teve uma passagem por São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Apesar de ter acabado, o REM continua fazendo sucesso e contando com uma enorme legião de fãs fieis, e que guardam a sete chaves todos os álbuns da banda.  Também, pela qualidade musical e pelo sentimento que transmite, não há como não se apaixonar e tornar-se fã da REM.

Depois de 30 anos de carreira, a banda norte-americana REM, anunciou em seu site oficial que não irá mais tocar juntos, para a tristeza dos fãs. Apesar de o auge ter sido entre as décadas de 80 e 90, a banda sempre será uma grande influência para os novos grupos independentes. A sua formação mais famosa foi composta pelo vocalista Michael Stipe, pelo guitarrista Peter Buck, pelo baixista Mike Mills e pelo baterista Bill Berry.

Foram 15 álbuns de estúdio, sendo o último lançado em 2011 e intitulado Collapse into Now. No entanto, foi com o quarto e quinto disco, chamados Lifes Rich Pageant e Document que eles conseguiram se tornar referência no cenário alternativo. O auge foi com o disco Out of Time, que rendeu três Grammy Awards e seis prêmios da MTV, além de seus singles mais conhecidos, que são Losing My Religion e Shiny Happy People.  A última passagem deles pelo Brasil foi em 2008, em um show que relembrou todos os bons momentos da banda.

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