Quando ouvimos falar em coma na música, é comum as pessoas que não são da área se perguntarem do que se trata. Afinal de contas, é um termo bem incomum. Portanto, o coma na música consiste no menor intervalo que o ouvido humano é capaz de perceber. Nove comas compõem o tom.
Considerando a escala temperada, um semitom conta com 4 comas. Matemáticos e músicos tiveram a difícil tarefa, durante muitos séculos, de igualarem os semitons, de forma que apresentassem partes exatamente iguais.
Além disso, sabemos ainda, conforme a teoria musical, que existe uma distância entre os tons, que é o semitom. Este, por sua vez, consiste no menor intervalo existente entre 2 tons, que podemos notar ouvindo. Entre o Dó e o Ré, por exemplo, temos o Dó#, ou o Ré b, considerando o Sistema Temperado exatamente.
Ouvindo Música
O fato está na distância que existe entre a quantidade de comas que existe o Dó e o Dó#. E também entre o Dó# e o Ré. O que se sabe é que há uma distância de 9 comas em um tom.
Os músicos conseguiam dividir de uma maneira mais coerente. Afinal de contas, a audição deles é bem mais apurada para a música do que dos matemáticos.
No entanto, como esta questão ainda não estava resolvida, o impasse continuaria. O que precisava ser feito para se igualar semitons em partes absolutamente iguais, uma vez que, considerando tanto a proposta dos músicos, como a proposta dos matemáticos, os dois apresentavam uma diferença de um coma?
Dessa forma, se há uma distância de cinco comas entre Dó e Dó#, e 4 comas entre Dó# e Ré. E que o Ré, de acordo com as considerações dos músicos, ou vice-versa, conforme a observação dos matemáticos, nas duas, nós teremos Dó# diferente de Ré b, assim como nos sistemas naturais.
Dessa forma, a solução seria simplesmente dividir os 9 comas em partes iguais, de forma que cada semitom ficasse com 4 ½ comas. Ou seja, de Dó até Dó#, teriam 4 ½ comas. E de Dó# até Ré, também teria 4 ½ comas.
Notas Músicas
Assim, esse sistema corresponde ao sistema atual. Na qual a oitava se encontra dividia em doze semitons iguais. Dessa forma, as terças, quartas e quintas são falsas na realidade. Mas iguais entre si, de maneira que se desviam um pouco do que é ideal, para que sejam suportadas.
Apenas as oitavas são consideradas perfeitas. Assim, elas dividem-se em 12 intervalos exatamente idênticas à raiz duodécima de 2. Assim, a razão entre a nota agora é de 1,059 para o caso do semitom, e 1,122 para o tom.
Dessa maneira, iguala-se o Dó# e o Ré b, o Mi# e Fá, e o Fá b e Mí, diminuindo as vinte e uma notas iniciais à apenas 12.
Tom e Semitom
Quando nos propomos a aprender sobre teoria musical, é essencial estudar sobre tom e semitom. Aliás, esses dois pontos são alguns dos primeiros ensinamentos que recebemos.
Seja qual for o instrumento que você deseja aprender a tocar, o estudo sobre tom e semitom é quase uma obrigação. Mas não basta saber o que eles significam. É fundamental não apenas saber o que significam, como também como eles funcionam na prática.
Portanto, se você está iniciando os estudos de algum instrumento musical, certamente já ouviu falar em tom e semitom. Na música, esses dois itens são unidades de medida.
Assim, usa-se o tom e o semitom para medir a distância existente entre uma nota musical e outra.
Por exemplo: existe uma distância entre a nota Dó e a nota Ré. Portanto, para sairmos do Dó para o Ré, temos que percorrer um “caminho”. Ou seja, uma distância de 1 tom ou de 2 semitons. Ficando assim: entre Dó e Dó#, há uma distância de meio tom. E entre Dó# e Ré, há uma distância de meio tom também. É por isso que entre Dó e Ré, há um tom.
OBS: algo importante que devemos frisar é que um tom se compõe em 2 semitons. Com isso, concluímos aqui que a menor unidade de medida que temos é um semitom.
Como vimos, surgiu no meio do Dó e do Ré um Dó#. Mas, antes de mais nada, é importante saber qual é o seu significado.
- 1 semitom consiste na menor distância existente entre 2 notas, considerando a música ocidental.
- 1 tom é composto de 2 semitons.
Além disso, isso pode ser feito de forma ascendente (da nota mais grave, para a nota mais aguda, como é o caso do Dó para o Ré; como também pode ser feito de forma descendente, partindo da nota mais aguda para a mais grave, ou seja, do Ré para o Dó, por exemplo.
Em resumo, tom e semitom consistem em medidas de altura, permitindo que identifiquemos qual nota é mais aguda e mais grave do que a outra.
Qual a Importância de Aprender Sobre Tom e Semitom?
Quem estuda música sabe que o aprendizado sobre tom e semitom é muito importante para que se possa conhecer os intervalos musicais. Dessa forma, ao aprender sobre eles, você tem condições de identificar qual tipo de intervalo, se é de terça maior, de quinta diminuta, de quarta justa, e etc. Ou seja, o estudo do tom e do semitom é a base de tudo.
Dessa forma, não é possível aprender sobre os intervalos musicais, que consiste em algo fundamental para a harmonização, solos, para os improvisos e etc. sem aprender antes sobre tons e semitons.
A música consiste em uma forma de expressão e de comunicação. Assim, ela é um tipo de linguagem. Por isso, como qualquer outro tipo de linguagem, ela conta com regras essenciais para que possa fluir bem.
Assim como uma pessoa pode saber se comunicar bem falando, mas não conseguir se comunicar de forma escrita, como as pessoas analfabetas, por exemplo, há também aquelas que conseguem se comunicar somente tocando instrumentos, mas não sabe ler e nem escrever partituras. Esse tipo de situação é muito comum no mundo da música. Não é raro ver músicos que tocam instrumentos perfeitamente, ou que cantem muito, mas que não entendem nada de partitura.
