O Que é Uma Peça Musical? e Uma Composição Musical?

 A música é uma das formas de arte mais antiga produzida pelos seres humanos, ela consiste em unir e misturar elementos sonoros diferentes criando no fim uma arte única, que pode ser apreciada pelos mais distintos povo. A música pode ser feita com o auxílio dos mais diversos  instrumentos, que foram fabricados pelos seres humanos ao longo do tempo, ou até mesmo somente com a voz, que pode precisar de técnicas e práticas que ajudem na melhora do som gerado por ela. Segundo antropólogos e historiadores há evidências de que ela era produzida desde a pré história e especula-se que a grande inspiração para a criação da mesma seja os sons que a própria natureza faz. Mesmo que nessa época ela não era nem de longe parecida com as que conhecemos hoje em dia, sendo possivelmente muito mais instintiva e com menor finalidade artística, a música ainda é um modo de contar histórias e nos conectar com o passado.

 Durante toda a história da humanidade ela passou por diversos processos que gerou a que conhecemos hoje, e no decorrer do tempo foi utilizada principalmente para expressar sentimentos, tendo um profundo vínculo com cerimônias ritualísticas.

 Para ser possível a produção de uma música é necessário muitos elementos, por essa razão hoje em dia ela é considerada não apenas uma manifestação artística, mas também um objeto de estudo, que necessita de muita dedicação para ser entendido, apreciado e criado. Neste artigo vamos entender um pouco mais sobre uma das partes mais importantes na elaboração de uma música e saber definitivamente o que é exatamente um peça musical?

O Que é Uma Peça Musical? E Uma Composição Musical?

  Uma peça musical ou composição musical (ambos os termos são equivalentes) diz respeito ao ato de criar uma obra para que ela seja reproduzida diversas vezes no futuro, ou seja, além de produzir também é necessário registrá-la, para que assim outros músicos ou até mesmo o próprio autor, consiga executá-la corretamente, embora nada impeça que todo esse processo seja feito apenas por meio da memorização, sem nenhum tipo de notação. No entanto nesses casos não é incomum que uma parte seja esquecida ou modificada no trabalho final, mas ainda sim elas podem ser difundidas para outras pessoas, localidades e gerações. 

Além do processo de criação, esse termo também pode se referir a faculdade de música, pois ela tem uma matéria denominada composição musical, nela os estudantes aprendem tudo que envolva este assunto, sendo ensinado a eles as técnicas e métodos necessários para que a peça seja feita.

O Compositor

 O responsável pela criação da peça musical é denominado compositor, ele pode ser um especialista na área ou, especialmente nos casos das composições populares, um leigo nas teorias, mas com a capacidade de conceber obras fantásticas. Quando se é profissional, espera-se sobretudo que o compositor tenha conhecimento, competência e inspiração da arte e disciplina musical, para assim conseguir fazer um trabalho decente. Uma das funções atribuídas ao compositor é a escolha dos instrumentos que estarão presentes na música, também espera-se dele uma divisão perfeita de como as vozes e os outros sons irão estar distribuídos ao longo da obra. Ter um conhecimento aprofundado dos fundamentos musicais técnicos é fundamental para todos aqueles que seguem carreira, pois a composição é a base da música.

Compositor

Compositor

 Nem sempre o compositor é reconhecido pela música que criou, mesmo quando ela faz um estrondoso sucesso, pois na maior parte dos casos quem se torna famoso pela obra é o intérprete, este é o responsável por colocar em prática tudo que ainda se encontra em teoria, ou seja, é ele quem executa tudo o que o compositor registrou nas suas anotações. É muito comum na indústria musical que os profissionais de composição venda o seu trabalho para outras pessoas interpretá-las, isso ocorre na maior parte das vezes porque o compositor não tem nem fama, ou até mesmo talento, para conseguir executá-la e ganhar a repercussão desejada, outro motivo pode incluir a necessidade de ganhar dinheiro com a venda da peça ou a falta de vontade de ser um intérprete, pois há muitos compositores que preferem ficar apenas nos “bastidores” da criação.

 O trabalho do intérprete não pode ser considerado de menor ou maior valor do que o do compositor, pois ambos são igualmente importantes para a criação da música, porém é um fato que no nosso cotidiano nós conhecemos muito mais o responsável por interpretar a canção do que quem a compôs, um exemplo bem famoso é a célebre canção “evidências”, ela ficou famosa na voz da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, contudo os responsáveis pela composição dela são cariocas Paulo Sérgio Valle e José Augusto, estes dificilmente serão lembrados quando essa música for reproduzida, mas são eles os principais responsáveis pela sua existência. O mundo pop também tem seus exemplos, a famosa canção pretty hurts interpretada pela cantora norte americana Beyoncé foi na verdade composta pela australiana Sia, neste caso a compositora também é cantora mas uma série de motivos fizeram uma artista vender seu trabalho para a outra. No entanto não confunda a composição musical com a criação de uma letra de música, pois o processo que gera este tipo de arte envolve muito mais do que isso.

Notação Musical

Notação Musical

Notação Musical

Como dito anteriormente, quando a composição musical é feita a nível industrial e por profissionais é necessário anotá-las para que elas não se percam e também para que os intérpretes consigam executá-las. Em vários casos estas obras são legalmente registradas, desse modo há um documento comprovando o responsável pela criação, impossibilitando uma eventual apropriação.

 A partitura é o modo mais comum de anotar o que se espera que os intérpretes façam para produzir aquela música, ela serve para indicar as notas que devem ser reproduzidas, o tempo que elas devem ser tocadas e também a velocidade necessária para que o som saia corretamente, com essas informações o intérprete consegue produzir a harmonia, a melodia e o ritmo necessário para que a obra saia de acordo com o que o compositor escreveu na peça musical, sendo assim todos que tiveram contato com uma mesma partitura tem a capacidade de reproduzir a mesma música. Uma desvantagem da partitura é que por serem muito complexas necessitam de bastante estudo para serem compreendidas, em razão disso musicistas iniciantes sentem dificuldade de lidar com ela. Contudo se você está começando sua carreira na música ou ainda buscando adquirir mais conhecimentos sobre este assunto, não se assuste pois há notações musicais mais indicadas para os aprendizes.

 Conheça agora alguns outros modos de fazer uma notação musical  e como elas funcionam.

– Cifra

Cifras

Cifras

 Possivelmente o mais famoso sistema de notação musical, as cifras são utilizadas para indicar ao intérprete quais acordes devem ser utilizados, isso significa que ele expõe qual é o conjunto de notas que o intérprete deve utilizar durante a execução da música. As cifras são escritas em formato de símbolos que envolve as letras do alfabeto, todos os instrumentos musicais podem realizar acordes, logo o sistema de cifras funcionam para qualquer um deles.

– Tablatura

 Outro tipo de notação musical é a tablatura, esse sistema é menos conhecido de nome mas é bastante utilizado pelos músicos em geral e tem como função indicar onde o intérprete deve encostar para que determinado som seja gerado. A tablatura é muito utilizada em instrumentos de corda, como por exemplo a guitarra, o baixo e o violão, e por não descrever quais notas precisam ser produzidas, mas sim onde tocar para que elas sejam produzidas, elas são de mais fácil compreensão para quem está iniciando os estudos musicais, mas ainda sim necessita de um bom conhecimento para ser entendida. Esse sistema de notação é escrita através de linhas, letras e números, para aqueles que desconhecem o significado de qualquer um destes elementos, a tablatura pode parecer um quebra cabeça. 

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