A compreensão da teoria musical é essencial para quem pretende aprender a tocar um instrumento, por exemplo. Existem vários conceitos associados à música. Portanto, compreender o mínimo possível é essencial.
No post de hoje, iremos falar sobre o que as letras nas cifras representam, e vários outros conceitos importantes relacionados à teoria musical. Confira abaixo!
Qual o Significado das Cifras?
Cifra se refere a uma notação usada como representação de acordes. Abaixo, iremos mostrar qual é a nomenclatura básica das notas, e o que as letras representam, a quais notas musicais elas estão associadas.
Veja:
- Nota Dó – Letra C
- Nota Ré – Letra D
- Nota Mi – Letra E
- Nota Fá – Letra F
- Nota Sol – Letra G
- Nota Lá – Letra A
- Nota Si – Letra B
A identificação dos acordes também recebe essa notação. Numa cifra, o acorde acaba tendo o mesmo nome que tem a nota de 1° grau (fundamental) do acorde. Podemos citar como exemplo o acorde composto pelas 3 notas (tríade) C, E, e G, que se chama Dó (C).
Quando dizemos que vamos “cifrar” uma canção, é o mesmo que escrever os seus acordes na mesma ordem que os mesmos aparecem na música. Normalmente, fazemos isso por cima da letra da canção. Assim, é possível mostrar o ponto exato onde deverá ser tocado o acorde.
Cifras e Acordes – Teoria Musical
Sem dúvida, a música consiste em uma das mais belas e fascinantes formas de expressão e comunicação. Ainda que haja uma enorme diferença entre um ritmo e outro, todos eles possuem algo em comum: escala musical. Que é a base da música.
As notas musicais não são capazes apenas de produzir sons muito harmoniosos e belos, mas também possuem diversas relações com a matemática, que se associa aos sons de cada nota musical.
Quando os objetos vibram, eles produzem o som. Porém, nem tudo o que ouvimos, nós podemos considerar como sendo, de fato, um som, conforme abaixo:
- Som: trata-se de uma vibração regular, ou seja, quando há uma frequência constante.
- Ruído: vibração irregular, ou seja, uma frequência não-constante.
A quantidade de vibrações por cada segundo é o que irá determinar a percepção que os nossos ouvidos possuem a respeito desse som. Vamos usar o violão para exemplificar. Uma nota diferencia-se pela quantidade de vibrações de uma corda do instrumento. Essa quantidade de vibrações é chamada de tom ou frequência.
Assim, a escala musical compreende um conjunto de frequências, que são usadas para identificar as várias notas musicais. Sendo assim, podemos chamar de nota todo tipo de barulho. Quanto à sua classificação, esta irá depender da quantidade de vibrações.
Imaginemos uma nota que foi produzida após uma corda vibrar 256 vezes a cada segundo, e que recebeu o nome de Dó. Sendo assim, ao cortamos a nota no meio, ela irá vibrar 2x mais rápido.
Além disso, a nota que foi produzida será um dó também. No entanto, ela terá uma frequência de vibração de 512 vezes por segundo, o que é o mesmo que dizer que ela é mais alta que uma oitava.
Entre duas notas dó consecutivas, há um intervalo, no qual existem mais notas musicais também. Sendo assim, recebe o nome de escala musical o conjunto de notas de um dó ao outro. Portanto, conseguimos perceber claramente que existem diversas escalas musicais, que são diferenciadas pelos tons mais agudos e mais graves.
Os nossos ouvidos são bem sensíveis aos sons que são emitidos a uma frequência de vibrações por segundo entre 16 e 20 mil.
Qualidade do Som
1 – Altura: trata-se da qualidade do som, que nos possibilita classificar sons em graves (baixos), ou agudos (altos)
- Grave: possui uma frequência menor, como é o caso da voz masculina, que é mais grossa.
- Agudo: possui uma frequência maior, como é o caso da voz feminina, que é mais fina.
2 – Intensidade: trata-se da qualidade que nos possibilite classificar um som mais fraco de outro mais forte. Também chamamos de volume.
- Fraco: que possui uma amplitude menor, como é o caso, por exemplo, se um inseto zumbindo.
- Forte: que possui uma maior amplitude, como uma motocicleta roncando, por exemplo.
3 – Timbre: consiste na qualidade que nos possibilita a distinção entre os sons que apresentam tanto a mesma intensidade, quanto a mesma altura. No entanto, que são emitidos de fontes diferentes.
Classificação dos Acordes
É importante frisar que nota e acorde são coisas diferentes. A nota consiste na menor divisão possível para um acorde. Assim, qualquer tipo de barulho pode ser caracterizado como uma nota.
Enquanto que as notas existem dentro de 8 notas musicais, que chamamos de escala cromática, contendo intervalos de semitons e de tons entre uma nota e a outra, e finalizando com a nota inicial.
Enquanto isso, o acorde compreende várias notas tocadas em harmonia, e que formam apenas um som.
Podemos classificar os acordes em:
- Menores: quando se unem 3 tons a um 1 semitom
- Maiores: trata-se das notas puras, onde não existe nenhum tipo de mistura ou de distorção com demais notas.
- Sustenido: quando se eleva a nota em meio tom. Por exemplo: F#m.
- Dissonantes: consiste na nota que provoca a dissonante, e que causa uma distorção, não sendo condizente com o que é real. Quem está começando a aprender teoria musical fica muito confuso e fascinado ao mesmo tempo.
- Bemol: abaixa em meio tom a nota musical. Por exemplo: G/F.
- Tom: distância existente entre 2 tons. Por exemplo: D-D#.
- Consonantes: trata-se de notas que são capazes de se misturar a outras. Por exemplo: G/F.
- Semitom: consiste na menor distância que existe entre 2 tons: Por exemplo: C-C#.
A ideia de representar tanto as notas quanto os acordes usando as letras do alfabeto, surgiu da necessidade de tornar a linguagem da música universal.
Assim, todos falariam a mesma língua quando o assunto fosse música, em qualquer lugar do mundo. Sendo assim, é usada a mesma representação em toda parte, onde cada letra corresponde a uma nota musical.
E não para por aqui. O mundo da música é repleto de curiosidades e regras. Se você realmente gosta, irá se encantar a cada novo aprendizado.